quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Turismo Rural em Santo Antônio

Alguns locais interessantes de se visitar em Santo Antônio da Patrulha. Conheça a produção de cachaça, rapadura e a maravilhosa gastronomia do local.


Café União Monjolo - Relíquia de família - Fica localizado a 8 km da sede do município de Santo Antônio, no 5º Distrito, numa propriedade de 18 hectares. Um Café/restaurante foi montado a fim de aproveitar o potencial turístico do local através da culinária. A mobília do restaurante é rústica e a decoração é feita de utensílios antigos, que eram de familiares da proprietária. O café da Dona Maria, como é conhecido, serve almoço, café e janta, sempre com agendamento. Um lugar maravilhoso para desfrutar momentos legais junto à natureza.


Vinícola Zolin - Onde se produz vinho tinto de mesa seco, vinho de tinta suave, bordô, Cabernet Sauvignon, Merlot onde a maioria das uvas utilizadas na fabricação é proveniente da produção do sítio.

Alambique do Antônio - O Alambique do Sr. Antônio Bernardes, o Nico, tem 20 anos de atividade. Produz 200 litros diários de cachaça no verão e 70 litros no inverno. Começou há mais de 40 anos, com seu pai, produzindo açúcar e melado. A família possui uma área própria de plantação de cana-de-açúcar, fornecendo matéria-prima para o alambique. As melhores colheitas acontecem de julho a dezembro. O alambique funciona todos os dias, menos aos domingos.


Alambique Guarda Velha - O alambique da cachaça do Parque da Guarda produz as cachaças Guarda Velha que é envelhecida em barris de carvalho e Original Brazil, a cachaça branca bi-destilada, especial para a caipirinha. Utilizando canas-de-açúcar selecionadas e plantadas no parque, todo o processo artesanal de produção é feita no alambique, que foi projetado para receber visitas. Localiza-se dentro do Parque da Guarda, um grande parque turístico da região.


Alambique Lagoa dos Barros - De 1973 a 1993, o Sr. Antonio José Bernardes, também conhecido como Nico Fila, produziu cachaça artesanal em seu alambique. Na época da instalação do alambique, as cachaças produzidas no município não possuíam controle técnico. Em 2003, dois de seus filhos, em parceria com um amigo, resolveram reativar o alambique fechado pelo pai. Para isto, construíram um prédio novo, compraram equipamentos modernos e se propuseram a fabricar uma cachaça diferenciada, de qualidade, com total controle de higiene da cana. Além de acompanhar a produção da cachaça, o visitante poderá apreciar a bela paisagem, visitar o parque temático, degustar e adquirir a cachaça produzida no local, bem como outros produtos derivados da cana-de-açúcar.



Alambique Santo Antônio - Produtor das Cachaças e Licores Fonte Imperial. As Cachaças e Licores Fonte Imperial estão presentes em todos os eventos que divulgam Santo Antônio da Patrulha no Estado e fora dele. Os proprietários, preocupados com a qualidade de seus produtos, investem em treinamentos e qualificação de seu pessoal e seleção da matéria-prima utilizada em seu processo de produção, o que os torna preparados para a fabricação de um produto de qualidade. O Alambique Santo Antônio foi estruturado para ser um modelo de empreendimento ecologicamente sustentável, oferecendo ao turista um diferencial no Turismo Rural e no Ecoturismo.

Festival: Moenda da Canção


O Moenda da Canção é um festival de música considerado patrimônio cultural do Rio Grande do Sul. Criado com o objetivo de promover nacionalmente o município de Santo Antônio da Patrulha e o estado gaúcho através da música, cultura e folclore. Dá ênfase aos ritmos afro-açorianos e litorâneos do norte do Estado promovendo a integração destes com outras manifestações culturais do país. Os participantes ganham ajuda de custo e os 10 finalistas têm suas canções gravadas no CD e DVD do Festival, além de receberem troféus e prêmios em dinheiro.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Festas tradicionais de Santo Antônio da Patrulha

A cultura patrulhense recebeu influência de vários grupos étnicos, tais como poloneses, italianos, alemães, africanos, indígenas, mas predominamos elementos culturais de origens luso-açorianas. É desses, que se originam as seguintes manifestações culturais:

Cavalhadas
Torneio hípico. Encenação de lutas entre mouros e cristãos. Conforme tradição oral, a Cavalhada vem de Carlos Magno e dos torneios que os “Doze Pares de França” realizavam, nos momentos de descanso entre as lutas empreendidas. O município de Santo Antônio da Patrulha é reconhecido pela riqueza, esmero e fidelidade à indumentária usada pelos guerreiros. 

Terno de Reis
Portugal, país fervorosamente católico, legou às terras por ele descobertas, além da língua e da religião oficial, traços de sua religiosidade popular perpetuados pelos descendentes do primeiros povoadores. Entre esses traços encontram-se os Ternos de Reis. Esse fato é originado da fé e transmitido através das gerações pelas vozes dos “Tiradores de Reses”, que se fazem ouvir durante o período que antecede o Natal, até o dia de Reis, 06 de janeiro. Acompanhados por instrumentos musicais, ouve-se o canto característico “Meu Senhor Dono da Casa...” identificando uma região, uma comunidade ou até mesmo uma família. As letras dos Ternos referem-se em versos singelos ao nascimento do Menino Jesus, a passagens bíblicas,à fuga da Sagrada Família, à visita do Reis Magos e outros que variam de um Terno para outro, pois geralmente os Mestres são exímios improvisadores e bons conhecedores das Sagradas Escrituras, criando seus versos de acordo com o momento.Podem também abordar alguns temas da região para homenagear pessoas presentes. Alguns versos seguem um padrão e são bastante semelhantes aos cantados pelos antigos, no Arquipélago dos Açores. Antigamente, nos Açores, era costume cantarem-se as “Janeiras” no último dia do ano. Essa característica perdeu-se com o tempo, fundindo-se com as cantigas de reis que, na véspera do “Ano Novo”, saúdam também essa importante data.


Baile de Masquê
O Espetáculo de Dançarinos Mascarados. No Baile de Masquê, somente homens dançam com máscaras e alguns fantasiados de mulher. Esses bailes surgiram na Idade Média, quando os padres proibiram as pessoas de dançarem em público. Como não respeitavam, os padres permitiram somente que os homens participassem, porque achavam lascivo as mulheres dançarem em público. D. Maria I, Rainha de Portugal, em seu reinado, também proibiu mulheres de subirem aos palcos. A partir daí, começaram a surgir apresentações de rua, onde eram usadas máscaras e alguns homens vestiam-se de mulher. Dentre os “casais” que dançam o Baile de Masquê, um em especial se destaca. É o chamado “Barba de Pau”, pois usa uma roupa confeccionada por uma parasita vegetal de mesmo nome. Este casal movimenta-se de um lado para o outro e sua tarefa é vigiar os pares para evitar que engraçadinhos perturbem os movimentos. Mas quem acaba engraçando-se para todo mundo é a própria companheira do Barba de Pau. As máscaras são as mais bizarras possíveis. Nas roupas masculinas, destacam-se as bombachas floreadas, calças com listras largas, xadrez exagerado, fraque estilizado, sapato com polaina e chapéu de palha. Nas roupas femininas, destacam-se sapatos de salto alto, brincos, pulseiras, colares, perucas e vestidos longos. Todas as roupas são confeccionadas e adaptadas pelas esposas, irmãs, mães, noivas e namoradas que, na hora da apresentação, se sentem honradas em colaborar com o espetáculo.


Santo Antônio, uma terra doce!

Capital da rapadura e da cachaça.